A pressa de nós adultos não combina com o ritmo das crianças. Nós gostamos da pose perfeita, do sorriso sempre presente, porque queremos registrar da melhor forma o amor das nossas vidas. Mas esse tipo de ação, tira a autenticidade do momento.
É muito importante respeitar o tempo e espaço da criança. Deixá-la reconhecer o ambiente, e aos poucos criar esse ambiente de confiança para que ela possa ser quem ela é.
Quando a criança sente que é respeitada, ela se entrega
A fotografia se transforma quando conseguimos chegar nessa conexão. Ela se sente parte daquele movimento, a espontaneidade floresce e o lembrança daquele dia se transforma em algo bom.O sorriso que tanto buscamos fotografar, vem após as brincadeiras, piadas ou cosquinhas. E ele vem muito diferente do sorriso forçado pela obrigação de estar ali.
Às vezes, o momento mais lindo é aquele entre uma brincadeira e outra. A pausa também conta uma história. A fotografia deixa de ser um produto e passa a ser memória viva quando há respeito.
O afeto como ferramenta principal, mais do que a câmera.